
No estádio Rose Bowl, o mesmo palco da conquista do tetra mundial em 1994, a seleção de Dunga sofreu para transformar em gol o bom volume de jogo. E quando Bolaños cruzou da linha de fundo e Alisson se atrapalhou, soltando a bola para dentro do gol, o bandeirinha "salvou" o Brasil ao apontar erradamente que a bola saiu.
O empate deixa Brasil e Equador com um ponto cada no Grupo B. O líder é o Peru, que venceu o Haiti por 1 a 0 com gol de Guerrero e tem três pontos. Os próximos adversários da seleção são os haitianos, na quarta-feira (8), em Orlando.
POSITIVO: BRASIL PÕE TREINO EM PRÁTICA E MELHORA
A seleção mostrou uma melhora sensível na posse de bola. Os zagueiros, laterais e volantes se esforçaram para sair jogando com a bola no chão, minimizando os chutões, e houve uma compactação bem maior do restante do time, deixando menos espaço entre os jogadores. As jogadas ensaiadas de falta também apareceram e renderam boas chances. Faltou mesmo o poder de decisão para transformar o volume de jogo em gol: Elias, Philippe Coutinho e Lucas foram alguns dos que vacilaram na hora de definir na área.
NEGATIVO: CONTRA-ATAQUES DO EQUADOR ASSUSTAM
O sistema com apenas Casemiro fixo à frente da defesa e muitos jogadores atacando ao mesmo tempo teve uma contrapartida: o Brasil ficou muitas vezes exposto aos velozes contra-ataques do Equador. Mais de uma vez a seleção precisou parar com faltas duras as investidas rivais no contragolpe. Os equatorianos nem tentaram trabalhar a bola - a cada retomada, aceleravam para tentar causar problemas a um adiantado Brasil.
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