quarta-feira, 2 de abril de 2014

Há 30 anos, Ayrton Senna estreava na Fórmula 1 com o carro da Toleman


Ayrton Senna, um dos maiores mitos do esporte mundial, estreou na Fórmula 1 há 30 anos. Senna debutou na categoria máxima do automobilismo no dia 25 de março de 1984. Pilotando uma Toleman, ele correu o Grande Prêmio do Brasil, que na época era disputado no autódromo de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
Aos 24 anos, Senna era considerado um dos mais promissores pilotos de sua geração. Antes de assumir o cockpit do Toleman, Senna já brilhava nas pistas. Suas primeiras vitórias ocorreram em 1977, aos 17 anos, no Campeonato Sul-Americano de Kart. Ele repetiria o feito em 1978 e 1980. A partir de então, partiu para as vitórias na Europa: foi campeão europeu de Fórmula Ford em 1982 e britânico de Fórmula 3.
Esse ótimo currículo o credenciou para disputar a difícil e concorrida  Fórmula 1. Logo de cara, despertou o interesse de quatro escuderias: Willians, Brabham, McLaren e Toleman. Acabou assinando com a última, a menor delas. Foi um batismo de fogo para o talentoso, arrojado e impetuoso Ayrton Senna, que já naquela época costumava disparar o bordão que se tornaria sua marca: “O segundo colocado é apenas o primeiro dos últimos”.
Há 30 anos, quando estreou na categoria, Ayrton Senna enfrentou problemas com sua limitada Toleman TG183B. Na oitava volta, o sistema turbo do carro falhou e ele teve de deixar a pista de Jacarepaguá. Esta corrida, aliás, foi marcada por confusões, já que apenas oito dos 26 pilotos conseguiram concluí-la. O vencedor da prova foi o francês Alain Prost, que seria seu maior rival na carreira e com quem Senna teria um inesquecível embate, naquele mesmo ano.
Mas foi em sua sexta corrida, que Ayrton Senna assustou os fãs da Fórmula 1. Com uma atuação magistral, ele mostrou porque seria chamado, em pouco tempo, “O Rei de Mônaco”. No Grande Prêmio de Mônaco daquele ano, Senna contou com um carro um pouco melhor, embora ainda inferior aos demais: um Toleman TG184. A prova começou com 45 minutos de atraso porque chovia muito. O piloto brasileiro largou em 13º lugar, mas realizou uma série de ultrapassagens sensacionais, em um circuito onde elas são raríssimas. Na 19ª volta, já estava em segundo lugar e passou a perseguir insistentemente o líder da prova, ninguém menos que Alain Prost.
Por 12 voltas, Ayrton Senna tentou ultrapassar Prost, reduzindo cada vez mais a sua diferença em relação ao líder. A seu favor, a chuva, que era intensa. Nascia ali, um outro diferencial de Senna em relação aos demais pilotos. A sua capacidade de ser mais rápido que os demais no asfalto molhado. Na volta 31, Senna conseguiu, finalmente, ultrapassar Prost. Infelizmente, foi neste exato momento que os diretores da prova resolveram cancelá-la, por motivo de segurança. O regulamento da época previa que, em caso de interrupção da prova, seriam consideradas as posições da volta anterior. Desta forma, Senna ficou com o segundo lugar. Mas esteve no lugar mais alto do pódio por seis vezes em Mônaco, vencendo as corridas realizadas em 1987, 1989, 1990, 1991, 1992 e 1993.
A primeira das 41 vitórias de Senna na Fórmula 1 só aconteceria em 1985, quando ele já corria com a famosa Lotus preta. A partir de então, a história é conhecida: três títulos mundiais (1988, 1990 e 1991) e dois vice-campeonatos (1989 e 1993). Ao todo, foram 161 corridas, e 41 vitórias. Até hoje, é o terceiro maior vencedor da história da competição, atrás apenas de Michael Schumacher (91) e Alain Prost (51). Liderou por anos o ranking de pole positions, ao somar 65 em toda a carreira. Foi superado apenas por Schumacher, que contabilizou 68. Sua  brilhante passagem pela Fórmula 1 foi duramente interrompida em 1º de maio de 1994, quando sofreu o trágico acidente em Ímola, que lhe custou a vida. Deixou as pistas para entrar na história, como um mito do automobilismo mundial.
VIA;IG

terça-feira, 1 de abril de 2014


COMO SURGIU A EXPRESSÃO “PUXA-SACO"


"Amado mestre, meu incontestável guru..." A figura do bajulador - o famoso puxa-saco - foi imortalizada por diversos personagens como o indefectível Rolando Lero, da Escolinha do Professor Raimundo. Retrato da sociedade, onde sempre há alguém disposto a bajular, adular, lisonjear, rasgar elogios, normalmente para obter vantagem.
De acordo com o professor de português e estudioso da língua AriRiboldi, a expressão puxa-saco teria surgido nos quartéis. É que os soldados rasos eram obrigados a carregar o saco dos suprimentospróprios e também o dos seus superiores hierárquicos, nas rotinasdiárias e nas saídas a campo de provas.

O professor lembra que os puxa-sacos, também conhecidos como baba-ovos, são comuns na política, "pois seus cargos dependem da bondade do figurão detentor do poder." A eles cabe a tarefa apoiar incondicionalmente mesmo nos momentos de águas turvas, diz Riboldi, evocando outra expressão curiosa, a ser explicada em outra oportunidade: reconhecidos facilmente pelos patrões, são famosos pela grande capacidade de engolir sapos.

domingo, 30 de março de 2014

CEARÁ - Jericoacoara pode ser privatizada


Técnicos dos ministérios do Planejamento e do Meio Ambiente visitaram o município de Jijoca nesta semana e reuniram moradores para apresentar uma ideia polêmica: a privatização do Parque Nacional de Jericoacoara. Isso mesmo! Apregoando uma Parceria Público-Privada (PPP), o governo federal quer passar para o controle de uma empresa privada toda a administração do Parque Nacional de Jericoacoara. Essa empresa passaria a controlar todo o fluxo de visitantes e até cobrar pela entrada. 

Além disso, teria direito de construir hotéis e restaurantes em diversas localidades, incluindo a famosa duna do pôr do sol. Os cálculos apresentados pelos consultores levam a um faturamento anual de mais de R$ 60 milhões para a empresa que ganhar a licitação, o que representa o dobro do orçamento da Prefeitura de Jijoca. 

O Instituto Chico Mendes, esvaziado desde sua criação, é quem responde no momento pelo parque. O deputado estadual João Jaime (DEM), que tem atuação política na área, está cobrando posição do Ministério Público Federal sobre o fato. 
VIA;OPOVO