terça-feira, 8 de setembro de 2015

TECNOLOGIA 2015 - 10 dicas para retardar o "envelhecimento" das baterias de smartphones

Ao avaliar o desempenho da bateria de sete smartphones e cinco tablets, a associação de consumidores Proteste constatou a sensibilidade do componente, bem como o seu alto potencial destrutivo diante do mau uso.
"As baterias de lítio têm características que as de níquel não podem superar. É por isso que se tornaram tão populares. Mas seu desempenho diminui, não importa se com o uso (ou mau uso) ou, simplesmente, com o passar do tempo", afirma o relatório da entidade, que apontou esse item essencial como um dos primeiros a apresentar problemas nos smartphones.
Veja abaixo algumas ações nada trabalhosas, mas bastante eficientes, que podem ajudar nessa tarefa.
1. Utilize carregadores originais

É importante usar apenas o carregador original fornecido pelo fabricante, feito sob medida para cada aparelho. Vieira recomenda que os usuários evitem usar carregadores de outros dispositivos, ainda que adaptáveis.
2. Não use carregadores de tablets nos smartphones

Como o técnico da Proteste explica, os carregadores de tablets fornecem corrente de 2 amperes, enquanto a corrente dos carregadores dos smartphones gira em torno de 1,8 ampere. "Apesar de acelerar o processo de carga, [a corrente de 2 amperes] tende a danificar a bateria do celular", diz Vieira.
3. Nunca deixe a bateria descarregar totalmente

Para não comprometer a durabilidade, não espere a bateria zerar toda a carga para então voltar a carregá-la. Isso faz com que ela se degrade.
Os fabricantes não só recomendam não deixar o telefone ficar com níveis de bateria baixos, como também colocam avisos nos próprios celulares de que a bateria está baixa. Muitos aparelhos até desligam sozinhos antes de o nível da bateria chegar à reserva, justamente para preservar o aparelho.
A recomendação, segundo Vieira, é que a recarga seja feita quando a bateria atingir de 20% a 15% de sua capacidade.
4. Mantenha sempre a mão um carregador portátil

Para evitar que a bateria do aparelho descarregue totalmente, mantenha sempre em mãos carregadores portáteis.
"Embora os carregadores portáteis nem sempre sejam suficientes para completar a carga, é melhor recorrer a eles do que deixar o dispositivo sem carga nenhuma", orienta Vieira, que também sugere os cabos USB e os carregadores de carros para aqueles que costumam usar com frequência o GPS do smartphone.
5. Desative notificações automáticas

Desativar todas as notificações automáticas permite economizar energia, pois não há a varredura por novas notificações e a tela do aparelho não acenderá.
6. Fuja das animações

Também é interessante evitar as animações. É muito comum um fundo de tela animado em  smartphones Android um fundo de tela animado. "Cuidado! Esse tipo de função mantém o smartphone mais ativo e, consequentemente, consome mais bateria", aponta o técnico da Proteste.
7. Diminua o brilho da tela

Quanto mais brilho, mais bateria consumo. Vieira recomenda que os usuários, quando for possível, opte pelo brilho automático. "A própria função ajusta o brilho de acordo com as reais necessidades. Caso o dispositivo não disponha dessa opção, procure usar sempre menos luz e recorrer a iluminação externa."

8. Cuidado com a ativação do Wi-Fi, Bluetooth e GPS
Desative as funções de Wi-Fi, Bluetooth e GPS se não estiver usando. Aplicativos que usam GPS são os que mais consomem bateria; por isso, encerre-os após o uso. E, se estiver com pouca bateria, desabilite as conexões de dados, pois elas atualizam sempre.

9. Recorra ao modo avião em locais sem sinal

Celulares consomem muita bateria ao buscar cobertura. Em um local sem sinal, reduza o consumo com a opção "modo avião" ou "offline" (você continua usando o celular, mas não poderá fazer ligações). "A busca ininterrupta pelo sinal é um dos principais vilões da durabilidade da bateria", acrescenta Vieira.
10. Evite lugares quentes

Evite lugares muito quentes: o calor é um vilão para as baterias, fazendo com que descarreguem rapidamente. "Opte sempre por um lugar ameno. O calor tende a consumir mais a bateria e o frio tende a danificar o componente."

via:uoltecnologia

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

ECONOMIA 2015 - Desvalorização do real frente ao dólar passa de 70%

São Paulo - A escalada do dólar tem sido firme e constante. Nos 12 meses encerrados na sexta-feira, a desvalorização do real em relação à moeda americana chegou a 71,57%. Uma perda maior para o mesmo período só ocorreu em março de 1999, de acordo com cálculos da consultoria Tendências. No ano em que o país abandonou a âncora cambial, a moeda brasileira desvalorizou 91,6%.
A mudança de patamar do câmbio está provocando uma desorganização momentânea da economia e impactando diretamente o cotidiano das pessoas e das empresas.
Espera-se, por exemplo, que a desvalorização do real seja um caminho para o Brasil sair da atual recessão, por meio do impulso nas exportações e pela consequente melhora do setor externo. "Quanto mais depreciado o câmbio, mais competitivos vão estar os produtos tanto para a exportação como domesticamente", afirma Bruno Lavieri, economista da Tendências.

Um sinal de melhora das exportações já está evidente na rentabilidade das vendas externas na combalida indústria de transformação. Os dados da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) mostram um avanço da rentabilidade de 12,6% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na agricultura e pecuária, o aumento foi mais modesto, de 0,9%, num sinal de que a alta do dólar está compensando a forte queda do preço das commodities.
Mais caro
Para quem importa, porém, a conta começa a ficar mais cara. Dono de uma importadora de brinquedos, material escolar e artigos de bazar, Ronaldo Funtowicz, de 57 anos, sentiu o peso do câmbio em seu negócio.
"À medida que aumenta o dólar, aumenta o custo. Somos obrigados, para manter a demanda, a sacrificar a margem, para passar por esse período", afirma. Os preços subiram em média de 20% a 25%, e os estoques estão mais altos do que em 2014. "Em outubro vamos à China para comprar brinquedos, e vamos trazer uns 30% a menos do que no ano passado."
A desvalorização do real também desestimulou quem pretendia encher as malas com produtos de outlets numa viagem ao exterior. "Quando o dólar estava R$ 3,35, as pessoas não se assustavam. Quando passou de R$ 3,60, elas começaram a fazer contas", afirma Leonel Rossi Junior, vice-presidente de Relações Internacionais da Associação Brasileira de Agentes de Viagens.
"Não ficou tão mais barato, mas foi para não termos surpresas nos gastos. É mais fácil descansar sabendo o quanto se está gastando", diz ele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
via:exame