quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

FRAUDE - Vídeo acusa Fifa de fraude no sorteio da Copa e faz sucesso

Vídeo que circula na internet desde sexta-feira acusa Fifa de ter manipulado o sorteio dos grupos da Copa do Mundo. Já foram mais de 7 milhões de acessos

São Paulo - Um vídeo de autoria desconhecida postado no YouTube na última sexta-feira tenta por em xeque a credibilidade do sorteio dos grupos da Copa do Mundo de 2014, realizado no mesmo dia. Até o momento, o vídeo, chamado de "Manipulação no sorteio do mundial de 2014", já conta com mais de 2,6 milhões de visualizações. 
Em cerca de três minutos entremeados por música de suspense, o material acusa o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, de trocar os papéis com os nomes dos países sorteados pelos que supostamente teriam sido pré-determinados pela entidade.
A Fifa ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Veja o vídeo (em espanhol):
FT: exame abril

Um pouco de ilusão de ótica!! O que você vê nesta imagem ?


terça-feira, 10 de dezembro de 2013

BRASIL - Segundo pesquisa, 28 milhões têm algum parente dependente químico

Levantamento feito pela Unifesp mapeou os usuários em reabilitação.8 milhões de brasileiros são dependentes de maconha, álcool ou cocaína.


Ao menos 28 milhões de pessoas no Brasil têm algum familiar que é dependente químico, de acordo com o Levantamento Nacional de Famílias dos Dependentes Químicos (Lenad Família), feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e divulgado nesta terça-feira na capital paulista.

É a maior pesquisa mundial sobre dependentes químicos, de acordo com Ronaldo Laranjeira, um dos coordenadores do estudo.
Entre 2012 e 2013, foram divulgados dados sobre consumo de maconha, cocaína e seus derivados, além da ingestão de bebidas alcoólicas por brasileiros. A partir desses resultados, os pesquisadores estimam que 5,7% dos brasileiros sejam dependentes de drogas, índice que representa mais de 8 milhões de pessoas.
Perfil dos usuários em tratamento
A maioria dos pacientes em tratamento (73%) era poliusuária, ou seja, consumia mais de uma droga. Em 68% dos casos, quem passava por reabilitação era consumidor de maconha, combinada com outras substâncias. O tempo médio de uso das substâncias foi de 13 anos, mas a família percebe apenas 8,8 anos de uso, em média.
A partir da descoberta da família, o tempo médio para a busca de ajuda após o conhecimento do consumo de álcool e/ou drogas foi de três anos, sendo dois anos para usuários de cocaína e/ou crack e 7,3 anos entre os dependentes de álcool Os familiares relataram ter o conhecimento do consumo de drogas pelo paciente por um tempo médio de 9 anos.
Mais de um terço (44%) relatou ter descoberto o uso devido a mudanças no comportamento do paciente.
Ainda segundo o estudo, 61,6% das famílias possuem outros familiares usuários de drogas. Desse total, 57,6% têm dependentes dentro do núcleo familiar. No entanto, os entrevistados desconsideram esse fator como de alto risco para uso de substâncias do paciente. Deste total, 46,8% acreditam que as más companhias influenciaram seu familiar ao uso de drogas. Já 26,1% culpam a baixa autoestima como responsável pela procura por entorpecentes.

BRASIL - Nova expectativa de vida afeta tempo para aposentadoria

O trabalhador brasileiro terá que ficar em média quase cinco meses a mais no batente para se aposentar. A nova tábua de vida do IBGE usada pela Previdência Social para calcular a aposentadoria aumentou a expectativa de vida em média 143 dias (cinco meses). Quem se aposentar a partir deste mês terá uma perda em média de 1,67% no valor do benefício, com a mudança do cálculo do fator previdenciário. Por exemplo: homem com 57 anos de idade e 37 anos de contribuição que ganha R$ 2.000 terá subtraído R$ 27 no valor da aposentadoria.

O cálculo do impacto da nova tábua de vida do IBGE é da Conde Consultoria Atuarial Ltda. Para estimar a perda no valor do benefício previdenciário foi usado o período de idade de concessão das aposentadorias, ou seja, dos 40 até 80 anos. De acordo com Newton Conde, atuário especializado em previdência, quase todas as idades neste intervalo terão o impacto médio de 143 dias e perda de 1,67% no cálculo do benefício. A maior perda de 5,21% entre as expectativas de vida ficou na idade de 79 anos com 180 dias (seis meses).



A diminuição da aposentadoria ocorre porque o fator previdenciário é um redutor que leva em conta a idade e o tempo de contribuição. Quanto maior a expectativa de vida do brasileiro, diminui o valor da aposentadoria porque o INSS pagará o benefício durante período maior. “Não é uma redução tão grande, mas o impacto monetário é maior para quem ganha o teto de R$ 4.159, que terá uma perda de R$ 57 no valor do benefício”, avalia Conde.

Segundo Conde, o trabalhador em condições de se aposentar por tempo de contribuição, que entrou com o pedido de aposentadoria até a última sexta-feira (dia 29), se livrou da mudança da tábua de vida porque pegou o fator previdenciário de 2011. O período de vigência da tabela usada pelo IBGE é de dezembro de um ano a novembro do ano seguinte. A partir de 2 de dezembro, o cálculo do benefício é feito com o novo fator que será aplicado até novembro de 2014.

A alternativa para zerar a perda será trabalhar mais e deixar para pedir a aposentadoria em abril. Conde explica que ao contribuir por mais quatro meses o segurado conseguirá voltar ao nível de benefício que teria em novembro de 2013. Já o advogado Rômulo Saraiva, especialista em previdência, recomenda que os benefíciários que ganham o salário mínimo não adiem a aposentadoria porque eles podem se livrar das perdas provocadas pelo fator previdenciário.

O maior impacto na tábua de vida aconteceu em 2002, porque o IBGE corrigiu algumas estimativas que repercutiram com maior intensidade no fator previdenciário. “Com o ajuste da tábua 2011 ao Censo 2010 reduziu-se o impacto no fator”, diz Conde

FT: ibge

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

DA SÉRIE ESTÁDIOS DA COPA NO BRASIL 2014

03 - ARENA PANTANAL -  87 % CONCLUÍDO
O estádio que abrigará os jogos da Copa do Mundo da FIFA™ à beira de uma região de flora e fauna tão riquíssima como a do Pantanal não poderia deixar de apresentar entre suas metas a construção e manutenção de uma estrutura sustentável, desde a concepção de seu projeto. 

Essa orientação está voltada para cada detalhe: a madeira usada na edificação é certificada, e os resíduos e entulhos passam por um processo de reciclagem e reaproveitamento na própria obra e em suas vias de acesso. A qualidade do ar também é constantemente monitorada, assim como a do solo. Desta forma, o apelido "Verdão" dificilmente vai ser esquecido. 

Especialmente construída para o torneio, a Arena Pantanal terá capacidade para 42.968 espectadores, ocupando o terreno em que antes estava o Estádio José Fagelli, e vai acolher quatro partidas do Brasil 2014. Esse espaço multiuso terá, no entanto, uma estrutura modelar, que poderá ser reduzida depois do Brasil 2014.  Coberta, ela poderá receber eventos diversificados, como shows, exposições e feiras. Clubes tradicionais como o Mixto e o Operário também podem aproveitar essa estrutura.


Custo Previsão inicial R$454 milhões Custo final R$ 525 milhões

SAÚDE - Falta mais organização e eficiência ao SUS do que verba, afirma estudo


Os problemas de acesso e cuidados especializados no SUS têm mais a ver com desorganização e ineficiência do que com falta de dinheiro.

Essa é uma das conclusões do Banco Mundial em relatório obtido com exclusividade pela reportagem que analisa 20 anos do SUS e traça seus desafios.

O próprio governo reconhece a desorganização, mas aponta avanços nos últimos anos.
O subfinanciamento é sempre citado por especialistas, gestores e governos como uma das principais causas para as deficiências do SUS.

E o Banco Mundial reforça isso: mais da metade dos gastos com saúde no país se concentra no setor privado, e o gasto público (3,8% do PIB) está abaixo da média de países em desenvolvimento.

Mas o relatório afirma que é possível fazer mais e melhor com o mesmo orçamento.
"Diversas experiências têm demonstrado que o aumento de recursos investidos na saúde, sem que se observe a racionalização de seu uso, pode não gerar impacto significativo na saúde da população", diz Magnus Lindelow, líder de desenvolvimento humano do banco no Brasil.

Um exemplo citado no relatório é a baixa eficiência da rede hospitalar. Estudos mostram que os hospitais poderiam ter uma produção três vezes superior à atual, com o mesmo nível de insumos.

Mais da metade dos hospitais brasileiros (65%) são pequenas unidades, com menos de 50 leitos -a literatura internacional aponta que, para ser eficiente, é preciso ter acima de cem leitos.

Nessas instituições, leitos e salas cirúrgicas estão subutilizados. A taxa média de ocupação é de 45%; a média internacional é de 70% a 75%.

"O Brasil tem alto índice de internações por causas sensíveis à atenção primária, que poderia ser minimizado com melhor organização do fluxo assistencial, gerando, assim, uma menor pressão na rede hospitalar", diz Lindelow.

Cuidado adequado para hipertensos e diabéticos, rastreamento de câncer de colo de útero e mama, por exemplo, são ações que podem reduzir parte dessas internações e da mortalidade precoce.

Para o médico Milton Arruda Martins, professor da USP, uma razão para a baixa eficiência na atenção básica é o grande número de pacientes por equipe de saúde da família. "É do dobro do que se preconiza. Se cada equipe tivesse um número menor de pessoas para atender, a capacidade resolutiva seria maior."

FT: folha s.p.