sexta-feira, 3 de abril de 2015

MEIO AMBIENTE 2015 - Ecossistemas marinhos podem levar milênios para se recuperar do aquecimento global


Os ecossistemas oceânicos alterados pelas rápidas mudanças climáticas podem exigir milhares de anos para se recuperar, de acordo com um estudo realizado por cientistas norte-americanos em conchas fossilizadas no fundo do mar divulgado nesta segunda-feira.


Os trabalhos, liderados pela ecologista marinha Sarah Moffitt, da Universidade da Califórnia, mostram que o aquecimento global e a desoxigenação das águas do oceano provocada pela elevação das temperaturas podem modificar muito rapidamente a ecologia do meio.

A recuperação pode levar milhares de anos e não séculos como se pensava anteriormente, concluíram os pesquisadores, cujo estudo foi publicado nos anais da Academia Americana de Ciências (PNAS).

Os cientistas analisaram mais de 5.400 fósseis de invertebrados, de ouriços a moluscos, em uma amostra de sedimentos marinhos ao longo de Santa Barbara, Califórnia (oeste).

Os sedimentos extraídos a dez metros de profundidade do fundo do mar remontam a 3.400 e 16.100 anos atrás, e permitem começar a entender o que aconteceu com estes ecossistemas durante e após o último grande período de glaciação, há 110.000 e 10.000 anos atrás.

Os cientistas estimam que os níveis de oxigênio nos oceanos diminuíram em proporções limitadas -- de 0,5 a 1,5 mililitro por litro de água em menos de um século. Isso mostra que mesmo pequenas mudanças podem ter efeitos drásticos sobre os ecossistemas do fundo do mar.

Os resultados sugerem que a mudança climática global pode causar efeitos semelhantes sobre os ecossistemas, que precisariam de milhares de anos para se recuperar.

"Este fenômeno observado no passado nos mostra o quão sensíveis são os ecossistemas às mudanças climáticas na Terra, com consequências que duram milênios", avaliou Moffitt.
VIA:UOL

SOBRAL 2015 - TAF investe em aviação regional; início por Sobral

Aos poucos, o Ceará, as belezas naturais, as belas praias e as riquezas do Interior do Estado vão ficando mais perto ou de acesso mais fácil e rápido para os cearenses e para os turistas que visitam as terras alencarinas. Nos próximos 60 dias, início de Junho, a TAF (Transportes Aéreos Fortaleza) - empresa pioneira na aviação de fretamento no Nordeste - vai lançar um voo regular e diário, ida e volta, para Sobral, na região Norte, reascendendo novas perspectivas para o fortalecimento da aviação regional.
Com horários já definidos, o novo voo da TAF partirá de Fortaleza para Sobral, diariamente, às 7 horas, retornando às 8h30, em avião turbo-hélice Cessna Caravan, com capacidade para nove passageiros.
A passagem, ida e volta, custará em torno de R$ 540,00, mais taxas aeroviárias. Essa aeronave é a mesma utilizada nas rotas turísticas do Caribe, tem velocidade de cruzeiro de 300 quilômetros por hora e autonomia de voo de seis horas.
De acordo com o empresário e comandante da TAF, João Ariston Pessoa de Araújo Filho, a oferta inicial será de 540 passagens mensais, número que poderá dobrar para 1.080 assentos mensais, após seis meses do início da operação, de acordo com a demanda.
Além do transporte de passageiros, a aérea vai oferecer também, o serviço de envio de encomendas expressas e cargas pequenas, com pesos de até 250 quilos, por voo.
Novas rotas
De acordo com Ariston Filho, Sobral é apenas o primeiro de vários destinos no Interior cearense para onde a TAF pretende realizar voos regulares e diários. Nos planos da companhia estão Iguatu, no Centro Sul, São Benedito, na Serra da Ibiapaba e, no futuro próximo, Jericoacoara, através do Aeroporto Internacional de Cruz, no litoral Norte, Crateús e Tauá, no sertão central, todas cidades que já dispõem de aeroportos regionais, mas ainda pouco explorados por falta de uma política maior de apoio à aviação regional. Para cobrir os novos destinos, duas aeronaves Cessna Caravan serão utilizadas. "A TAF está pronta tecnicamente para operar. Estamos aguardando apenas a aprovação da MP (Medida Provisória) nº 652, para viabilizar economicamente a operação", declarou Ariston Filho. Em tramitação no Congresso Nacional, desde julho de 2014, a MP 652 cria o Programa de Desenvolvimento da Avião Regional (PDAR), o qual restabelece as condições jurídicas, fiscais e econômicas para que empresas aéreas de pequeno e médio portes possam realizar voos regionais regulares.
"Estamos nos preparando para realizar voos regionais desde o anúncio do lançamento da MP 652. E hoje, estamos capacitados e preparados tecnicamente, falta só aprovar (o início do programa)", explicou Ariston Filho, ressaltando que, "independentemente da aprovação da MP, vamos iniciar a rota de Sobral, em até 60 dias".
Outros voos
Ele observa no entanto, que a TAF não se preparou para operar apenas para a Princesa do Norte e que aguarda apenas a criação oficial do PDAR para ampliar as rotas para o Interior cearense e alçar "voos mais altos". De acordo com ele, a aprovação do programa será fundamental para dinamizar a aviação regional, o que irá facilitar o acesso da população a regiões com potencial turístico, promover maior integração entre comunidades mais distantes das capitais e sem os serviços da aviação civil doméstica, além de potencializar o turismo em todo o País.
Subvenção econômica
Para Ariston Filho, a criação do PDAR é essencial para o setor porque autoriza a União, o Poder Executivo a conceder subvenções econômicas às pequenas aéreas regionais.
No artigo 4º da Medida Provisória 652, estão previstos, por exemplos, pagamentos às empresas dos custos relativos às tarifas aeroportuárias e de navegação aérea, de custos correspondentes ao adicional de tarifa aeroportuária e até de parte dos custos dos voos, desde que em rotas regionais.
Os recursos para pagamento das subvenções econômicas são oriundos do Fundo Nacional de Aviação Civil, alocados no orçamento da União.
Carlos Eugênio
Repórter

VIA:DIARIONE

quinta-feira, 2 de abril de 2015

CHUVAS CEARÁ 2015 - Paramoti tem a segunda maior chuva do ano do Ceará nesta quinta-feira

Choveu 197,8 milímetros na madrugada desta quinta-feira.
Maior chuva do ano ocorreu no dia 23 de março, em Caucaia: 218mm.


Com 197,8 milímetros, a chuva que ocorreu em Paramoti na madrugada desta quinta-feira (2) foi a segunda maior ocorrida em 2015 no Ceará, de acordo com monitoramento da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). A maior chuva deste ano, de 218 milímetros, ocorreu na madrugada do dia 23 de março, em Caucaia, na Grande Fortaleza.

Até às 14 horas desta quinta-feira, choveu em 45 dos 184 municípios do estado. As maiores chuvas ocorreram em Paramoti (197,8 mm), Novas Russas (65,0 mm), Granja (65,0 mm), Cruz (61,6 mm), Beberibe (55,0 mm), Moraújo (48,0 mm), Santa Quitéria (45,4 mm), Meruoca (45,4 mm), Granja (45,0 mm) e Acaraú (43,2 mm).

Previsão
De acordo com a Funceme, o Ceará deverá permanecer sob a influência de áreas de instabilidade atmosférica que devem deixar o céu com nebulosidade variável e com chuvas em todas as regiões no feriadão da Páscoa. Segundo os modelos analisados pelos meteorologistas,  a Zona de Convergência Intertropical – principal sistema causador de chuvas no Estado durante a quadra chuvosa – deve atuar na atmosfera sobre o Ceará trazendo precipitações, principalmente sobre o setor norte do Estado.

Na sexta-feira (3), o Centro e Norte do Ceará devem ficar de nublado a parcialmente nublado, com chuvas rápidas. Já no Sul do Ceará, a nebulosidade é variável com chuva isolada.  No sábado (4), a Funceme prevê nebulosidade variável com eventos de chuva no Norte do Ceará. O Centro e o Sul do Estado ficam com nebulosidade variável e chuva isolada. Em Fortaleza, a previsão é de que as chuvas ocorram, principalmente, nas manhãs e madrugadas. À  tarde e à noite, existe a possibilidade de chuvas ocasionais na capital.
VIA:G1CE

quarta-feira, 1 de abril de 2015


SECA 2015 - Ministro diz que 56 cidades do Nordeste estão em colapso por causa da seca

O grupo de monitoramento da situação hídrica do governo federal avalia que, mesmo com o cenário de chuvas favorável em março na Região Sudeste, os níveis dos reservatórios não voltaram à normalidade e é preciso manter as ações de controle e economia de água. No Nordeste, segundo o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, 56 cidades estão em situação de “colapso” de abastecimento de água e esse número pode passar de 100.
Os integrantes do grupo se reuniram hoje (1º), no Palácio do Planalto. Em entrevista coletiva após o encontro, Gilberto Occhi disse que o governo federal pediu aos estados da região um levantamento sobre o assunto e o número de cidades nessa situação pode subir para 105. Também participaram da reunião os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, entre outros.
Os ministros discutiram a possibilidade de adiantar obras e ampliar ações emergenciais de abastecimento de água em áreas urbanas do Nordeste, com o uso de carros-pipas. “Recebemos pedidos de governadores sobre a possibilidade de ampliação da Operação Carro-Pipa para municípios da região urbana e devemos apoiar, colocando reservatórios urbanos, caixas de água, cisternas”, informou Gilberto Occhi.
Na avaliação do presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, no Sudeste, a situação dos reservatórios permanece crítica, apesar da ligeira recuperação. “Mesmo tendo esses sinais de quantidade de água mais favorável chegando aos reservatórios, os quadros todos continuam críticos, sendo que as medidas adotadas até aqui na redução das vazões dos reservatórios e dos rios devem ser mantidas, acompanhadas [de ações] para oferecer maior segurança hídrica às populações envolvidas”, disse.
Em relação ao Sistema Cantareira, que abastece São Paulo, Vicente Andreu destacou que houve recuperação com as chuvas de fevereiro e março, mas o sistema ainda usa água abaixo do volume útil. Segundo o diretor do Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Carlos Nobre, as chuvas no Sudeste estão diminuindo e as precipitações estacionais devem recomeçar em outubro.
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que, após o término do período de chuvas, em abril, será discutida a campanha de conscientização do governo sobre a situação hídrica do país. “Vamos com toda serenidade construir a informação objetiva, transparente. O Brasil não precisa ter desperdício de água, precisa poupar água”, ressaltou.
VIA;EBC

TECNOLOGIA 2015 - Banda larga de 56% dos brasileiros é menor do que a contratada


A organização PROTESTE divulgou um relatório que apresenta números bastante negativos relativos à qualidade da banda larga oferecida pelas operadoras brasileiras. O estudo mostra com testes que 55% dos testes de velocidade internet oferecem um resultado abaixo do contratado pelo consumidor.

As regras mais recentes da Anatel ditam que as empresas precisam oferecere um mínimo de 40% da velocidade instantânea contratada em pelo menos 95% dos acessos, e também manter uma média mensal de pelo menos 80% do contratado.

A pesquisa foi feita em parceria com o site Minha Conexão, incentivando usuários a fazerem várias medições ao longo do mês de março para atestar a qualidade do serviço pelo qual pagam. Foram 128 mil cadastros e 5 mil entrevistados para a pesquisa.

Das pessoas que disseram receber menos do que o acordado com a operadora, 19% afirmaram que a diferença era de 10% ou menos. O mais grave, no entanto, é a quantidade de pessoas que afirmam receber menos da metade do que o contratado: 14% dizem receber apenas 50% ou menos da velocidade contratada.

Não à toa, muitos se dizem insatisfeitos com o plano que fecharam com suas operadoras. A pesquisa diz que mais da metade dos entrevistados não se sentem satisfeitos com a diferença entre o que pagam e o que recebem.
VIA:OLHARDIGITAL

terça-feira, 31 de março de 2015

SAÚDE 2015 - Infarto: escovar dentes só uma vez ao dia aumenta riscos

Estudo diz que escovar os dentes menos de duas vezes por dia aumenta em 70% as chances de doenças cardíacas


De acordo com um estudo feito pelo University College London, as pessoas que não escovam os dentes pelo menos 2 vezes ao dia aumentam em 70% as chances de ter doenças cardíacas. A pesquisa foi feita durante oito anos com 11 mil adultos da Escócia. Durante o período de avalição, foram registrados 555 registros cardiovasculares (como enfartes), sendo 170 fatais.

Segundo o jornal que publicou a pesquisa, já se sabia que inflamações na boca e na gengiva tinham um papel importante no entupimento das artérias, um dos fatores que levam a doenças cardíacas. No entanto, essa seria a primeira vez que se confirmou que a frequência da escovação também influencia na incidência dessas doenças.
“A pouca ou má higienização da boca pode levar a quadros inflamatórios e/ou infecciosos, como cárie e periodontite, que podem afetar toda a saúde do indivíduo, já que os dentes mantem contato com outras estruturas do corpo, como ossos e corrente sanguínea”, diz Sandra Kalil Bussadori, professora da Escola de Aperfeiçoamento Profissional da APDC (Associção Paulista de Cirugiões-Dentistas).
Endocardite bacteriana 
Segundo Sandra, um exemplo clássico de que doenças bucais podem acarretar problemas de saúde mais sérios é a endocardite bacteriana (inflamação nas válvulas do coração que pode ser causada por uma simples dor de dente). Essa doença é causada pela bactéria Streptococcus Viridans, normalmente encontrada na boca. O problema é que na cavidade bucal esse microrganismo não causa dano, porém, ao entrar na correte sanguínea, vai direto para o coração e provoca a inflamação.

Três vezes por dia é o ideal 

Para ficar longe desse tipo de complicação, o ideal é que a escovação seja feita pelo menos três vezes ao dia, após as principais refeições (café da manhã, almoço e jantar/antes de dormir) e com o uso do fio dental e de raspadores linguais. “A escovação é importante, tanto para desorganizar o biofilme (placa bacteriana), como para disponibilizar flúor ao meio bucal com a pasta de dente”, diz Sandra.

Também é importante uma consulta com o cirurgião-dentista, que ensina a melhor técnica de escovação, a frequência ideal e o período de retorno. “Cada pessoa tem o seu, de acordo com o risco que apresenta para desenvolvimento das doenças bucais para evitar complicações em saúde oral e, consequentemente, saúde geral”, diz a especialista.

VIA:TERRA