sexta-feira, 15 de abril de 2016


SAÚDE 2016 - Onde é fabricado o sangue?

O sangue é produzido dentro dos ossos na medula óssea, conhecida popularmente por tutano dos ossos. Trata-se de tecido líquido, parecido com uma esponja cheinha de sangue. Apesar do nome, medula óssea não tem nada a ver com a medula espinhal, que fica na coluna vertebral e faz parte do sistema nervoso.

Nos primeiros anos de vida, todos os ossos têm capacidade de produzir sangue, mas conforme crescemos, apenas os mais longos - como o fêmur da perna e o úmero do braço - e os mais achatados - como as costelas e o osso do quadril, entre outros - continuam fabricando essa substância. Esse processo chama-se hematopoese.

A fábrica medula óssea não para nunca de trabalhar, porque o sangue vai se renovando. Em média, o ciclo de vida de cada célula sanguínea é de quatro meses. Enquanto algumas vão morrendo, outras vão sendo produzidas para substituí-las. Quando essas células estão totalmente formadas e maduras, soltam-se da medula óssea e penetram na rede de vasos sanguíneos do corpo.

Mas por que só as células que ficam na medula óssea têm a capacidade de produzir sangue? É que lá ficam as células-tronco hematopoéticas, com a capacidade de fabricar os componentes do sangue: glóbulos vermelhos (hemácias), glóbulos brancos (leucócitos), plaquetas, entre outras.

Ferro, a matéria-prima da fábrica

Quando insistem para você comer carne, verduras e legumes, é melhor levar a recomendação a sério. A medula óssea é cercada por grande rede de pequenos vasos sanguíneos. É por essas mangueiras fininhas que ela recebe os componentes para que a fábrica possa sempre produzir sangue.

O ferro encontrado na carne vermelha, nos legumes e nas verduras escuras é um dos principais componentes do glóbulo vermelho. Também é preciso consumir fruta por causa das vitaminas.

O ferro é tão importante, que o sangue é vermelho por causa dele. Esse componente dá cor à hemoglobina, pigmento vermelho que se localiza dentro dos glóbulos vermelhos, presentes em grande quantidade no nosso organismo.

Problemas na produção
A deficiência de glóbulos vermelhos no organismo é conhecida como anemia. Isso ocorre quando a medula óssea não produz quantidade suficiente de hemoglobina (responsável pelo transporte do oxigênio no sangue). A falta de ferro é a causa principal de anemia, porém não é o único problema.

Quando a pessoa está anêmica, o sangue fica mais clarinho. Um jeito de perceber essa condição é observar os lábios, as palmas das mãos e a parte interna do olho. Se estiverem branquinhos, pode ser um sintoma. Traumas também podem provocar anemia, quando, por exemplo, alguém perde muito sangue num acidente. Em alguns casos, pode até morrer.

Uma das mais sérias complicações é a leucemia, o câncer no sangue. Nesse caso, a medula produz células cancerosas, que se espalham pelo corpo.

Quatro tipos - Assim como a gente, que tem um RG para se identificar, o sangue também tem tipo: A, B, AB e O. O tipo O é conhecido como doador universal, podendo ser transferido para qualquer pessoa, mas seu portador só pode receber esse tipo. Já o AB é o receptor universal e pode receber todo tipo de sangue.
Doar salva vidas

Pessoas que apresentam doenças graves, às vezes, precisam receber sangue. É para isso que existem os bancos de doação ou hemocentros. Pode doar quem tem mais de 18 anos e no mínimo 50 kg. Tira-se, no máximo, meio litro e pouco tempo depois o organismo repõe. Mulher pode doar a cada três meses, e homem a cada dois. O problema é que menos de 2% da população doa.
Também é possível doar a própria medula óssea para quem tem leucemia. Nesse caso, basta ter entre 18 anos e 55 anos. Primeiro o candidato doa um pouco de sangue para análise, e os dados são registrados. Caso seja compatível com algum doente que precisa, os médicos tiram parte da medula óssea de dentro do osso da bacia do doador e injetam no doente. Esse sangue vai fazer com que a fábrica volte a funcionar e pare de produzir células cancerosas.
Saiba mais

A quantidade de sangue que circula no corpo é proporcional ao peso e à altura. Quem pesa 70 kg, tem de 4,5 litros a 5 litros de sangue. Quem tem 8 anos e 20 kg, por exemplo, tem cerca de 1,6 litro. Esse sangue é transportado por cerca de 96,5 mil quilômetros de veias e artérias.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

BRASIL 2016 - Licenciamento de veículos com placa final 1 e 2 vence nesta segunda-feira


Vence nesta segunda-feira (11) o licenciamento de 2016 dos veículos com placa de final 1 e 2. Confira a tabela a seguir:
Placas                                     Vencimento
Veículos com placa de final 2   vencimento dia 11.04.2016
Veículos com placa de final 3   vencimento dia 10.05.2016
Veículos com placa de final 4   vencimento dia 10.06.2016
Veículos com placa de final 5* vencimento dia 10.07.2016
Veículos com placa de final 6   vencimento dia 10.08.2016
Veículos com placa de final 7* vencimento dia 10.09.2016
Veículos com placa de final 8   vencimento dia 10.10.2016
Veículos com placa de final 9   vencimento dia 10.11.2016
Veículos com placa de final 0* vencimento dia 10.12.2016
*O dia 10 é no final de semana, por isso pode ser pago no primeiro dia útil seguinte.

CEARÁ 2016 - FORTALEZA - DIA 13 - Capital cearense celebra 290 anos nesta semana


A cidade de Fortaleza completa 290 anos na próxima quarta-feira (13). Na Cidade, uma programa cultural diversificada que pretende movimentar vários pontos de Fortaleza entre os dias 12 e 15 de abril. Entre os artistas convidados para a festa estão Alceu Valença e Waldonys.
Na terça-feira (12), a banda Rainhas da Farra fará show a partir das 20h, na Areninha do Pirambu. No dia do aniversário da Cidade, Alceu Valença, Waldonys e nove artistas cearenses sobem ao palco do Aterrinho da Praia de Iracema, a partir das 19h.
Também haverá programação musical nos Mercados dos Peixes e da Aerolândia. No dia 14 de abril, a partir das 20h, o músico Tarcísio Sardinha e a banda Fortaleza Folia fazem a festa no Mercado da Aerolândia e no dia 15 de abril, Camila Marieta e o grupo Cordas que falam animam a noite no Mercado dos Peixes.

BRASIL 2016 - Homem ateia fogo no próprio corpo na frente do Palácio do Planalto

Identificado apenas pelas inicais J.M.G., homem ficou com 90% do corpo queimado e está em estado grave em hospital do DF.


Um homem identificado pelas iniciais J.M.G. ateou fogo em seu próprio corpo na manhã deste domingo (10) em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília. Não há informações ainda sobre a motivação do ato. O tenente Amaral, do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, disse ao Broadcast que o homem estava sem documento e que testemunhas relataram que ele mesmo teria colocado fogo em seu corpo.

Segundo o tenente afirmou, o homem usava uma bermuda de tecido semelhante ao tactel ou nylon, que são materiais consumidos rapidamente pelo fogo. Era branco e magro, vestia também uma camiseta, que tirou antes de jogar combustível sobre o corpo.

De acordo com o tenente Amaral, havia poucas testemunhas no local no momento do ocorrido e algumas relataram que o homem parecia sofrer de problemas psicológicos, pois dizia coisas desconexas. Porém, os bombeiros não sabem informar certamente sobre o que se tratava.

“Quando a equipe chegou, alguém tinha usado um extintor [de incêndio] na vítima. Ela estava no chão e falava palavras desconexas sobre religião”, informou o coronel Alan Alexandre Araújo, chefe da Comunicação Social do Corpo de Bombeiros do DF. 
 
O atendimento do Corpo de Bombeiros, de acordo com o tenente, foi realizado entre 10h30 e 11 horas da manhã e durou cerca de 5 minutos.

Em seguida, o homem foi encaminhado para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran). De acordo com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal o estado de saúde do homem é grave.

Segundo boletim médico do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), o paciente identificado apenas pelas iniciais J.M.G chegou ao pronto-socorro com 90% da superfície corporal queimada.

"O paciente foi imediatamente atendido por equipe médica e está internado na unidade de queimados do Hran. O estado de saúde de J.M.G é grave", declarou a secretaria, por meio de nota.

Ele não portava nenhum tipo de documentação e se identificou para a equipe de profissionais que o atendeu no hospital como morador de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul.

De acordo com a Secretaria de Saúde, J.M.G nasceu em 1976. O órgão estadual não esclareceu porque não divulga a identidade do paciente. Informou apenas que se trata de um procedimento regular do hospital.
Estadão Conteúdo e Agência Brasil; fotoilustrativa