Segundo a ANP, as novas especificações darão maior qualidade à gasolina, além de serem menos poluentes
A partir de 1° de janeiro de 2014 entra em vigor a resolução da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) que acaba com a gasolina comum vendida nos postos de combustíveis. Elaborada em 2009, a Resolução nº 38 determina que toda gasolina deverá conter
aditivos. Segundo a ANP, as novas especificações darão maior qualidade à gasolina, além de serem menos poluentes.
A partir de 1° de janeiro de 2014 entra em vigor a resolução da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) que acaba com a gasolina comum vendida nos postos de combustíveis. Elaborada em 2009, a Resolução nº 38 determina que toda gasolina deverá conter
aditivos. Segundo a ANP, as novas especificações darão maior qualidade à gasolina, além de serem menos poluentes.
Na avaliação do engenheiro químico do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), Eduardo Cavalcante, os benefícios da nova gasolina que será oferecida para os motoristas serão variados de acordo com o tipo de veículo. “Vai haver um melhoramento por conta do desempenho na limpeza do motor do carro, reduzindo o nível de carbonização do motor. Os consumidores que não abastecem com a gasolina aditivada sentirão a diferença logo nos primeiros meses”, comenta.
Na regulamentação técnica para a resolução, a ANP diz que os postos revendedores não serão afetados pelas mudanças e poderão seguir oferecendo a gasolina premium, com maior nível de aditivos.
O engenheiro químico do INT acredita que já no primeiro momento haja um aumento do preço do combustível comercializado no país. “Na parte técnica desse processo, o custo é maior para que se tenha aditivos na gasolina e tendência é que isso seja repassada para o consumidor. É algo sem retorno. O lado positivo para o consumidor é no tocando a redução dos custos de manutenção”, enfatiza.
Para o consultor em gás e petróleo, Bruno Iughetti, essa resolução não pode ser posta em prática na sua totalidade. Iughetti afirma que é preciso que o processo deve ser gradativo porque diversos setores da cadeia de distribuição dos combustíveis devem se preparar para as mudanças.
“Se isso for implantado de uma única vez teremos problemas, porque os terminais de derivados de petróleo prescisam se adaptar aos aditivos. Sabemos que essa comercialização já existe no mercado, mas não em larga escala como o Governo deseja”, destaca.
Outra crítica do consultor é para a falta de opções que o consumidor terá ao abastecer seu carro, Iughetti enfatiza que o benefícios para os veículos será muito pequena, pois a concetração de aditivos será reduzida.
“Não consigo entender os benefícios reais, porque eles são ínfimos. Para melhorar a gasolina deve-se melhorar as Refinarias de Petróleo”, diz.
Saiba mais
A concentração de enxofre presente na gasolina também sofrerá redução a partir de janeiro do próximo ano.
O teor de enxofre sairá de 800 mg/kg para 50 mg/kg. A medida da ANP, prevista na Resolução 40/2013, reduzirá a emissão de enxofre na atmosfera em 94%, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar e para a diminuição de doenças respiratórias. O mesmo será aplicado para o Diesel.
“Essa é uma medida acertada pela ANP. Na Europa esse índice já é seguido há alguns anos. A tendência é termos cidades mais limpas nos próximos anos”, destaca o consultor em gás e petróleo, Bruno Iughetti.
fonte: ANP
fonte: ANP
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