O Brasil teve 1.489 casos de microcefalia ou lesões no sistema nervoso notificados entre outubro de 2015 e o dia 28 de maio, segundo relatório do Ministério da Saúde divulgado nesta quarta-feira (1º). Apenas o Acre não tem casos de lesões confirmadas, mas 21 bebês estão em investigação.
O surto de crianças nascidas com problemas neurológicos está associado à epidemia de zika, vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Os casos registrados estão em 25 Estados e no Distrito Federal. A maior parte está concentrada no Nordeste (1.319), até a semana passada o número de casos na região era de 1273.
De acordo com o ministério, foram registrados 63 óbitos após o parto ou durante a gestação cuja relação com a microcefalia foi confirmada. Há 192 óbitos em investigação.
Segundo a pasta, 223 casos tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus da zika. O Ministério da Saúde ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus, mas que houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
Primeiro caso dos EUA
A região metropolitana de Nova York registrou o primeiro caso um bebê com microcefalia relacionado ao vírus da zika, de acordo com médicos do Centro Médico da Universidade Hackensack, em Nova Jersey.
Uma mulher de Honduras, de 31 anos, entregou um bebê na terça-feira (31) no centro médico, disse o Dr. Abdulla Al-Kahn, diretor do hospital e de obstetrícia. A mãe, cujo nome não foi divulgado, contraiu o vírus zika em Honduras. Ela então foi para Nova Jersey, onde possui família, para procurar tratamento adicional, disse o médico.
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