O mercado audiovisual brasileiro cresce em ritmo chinês. O setor foi responsável por injetar 24,5 bilhões de reais na economia em 2014. Em 2007, girava em torno de 8,7 bilhões de reais. O crescimento é na casa dos dois dígitos, enquanto a economia nacional oscilou de forma bipolar no período. Juntas, as atividades econômicas ligadas ao audiovisual têm o dobro do tamanho da indústria têxtil e um terço maior que o das gigantes farmacêuticas (perdem apenas para telecomunicações, tecnologia da informação e montadoras).
O avanço tornou-se mais acelerado após um diagnóstico de gargalos, segundo a Agência Nacional do Cinema (Ancine). Após a primeira onda da chamada “retomada”, entre 2005 e 2008, a oferta de cinema estava reprimida. Havia poucas salas, baixa expansão e estagnação das bilheterias. A solução foi intensificar a expansão de salas no Norte e Nordeste, público historicamente alijado do acesso à produção cinematográfica. Nessas duas regiões, houve um crescimento de 1.018 salas entre 2011 e 2016 (mais de 60% delas abertas em cidades do interior). Ampliar o acesso leva mais pessoas ao cinema. Um levantamento parcial deste ano indica que já passam de 186 milhões de bilhetes vendidos, um crescimento de 7,5% sobre 2015.
cartacapital.
Nenhum comentário:
Postar um comentário