sexta-feira, 14 de março de 2014

COPA 2014 - Segurança para Copa no Ceará terá especialistas em ações antiterroristas

Órgãos de segurança do Ceará se reuniram  em Fortaleza para debater o uso da força durante os jogos da Copa do Mundo em Fortaleza, entre junho e julho deste ano. O Exército vai contar com 3.040 militares, que vão se concentrar em áreas estratégicas, como as rotas por onde as seleções vão passar até a Arena Castelão. “O efetivo deve ser formado por miliares experientes em grandes eventos. “Vamos usar tropas do Piauí, de Pernambuco e alguns especialistas em terrorismo, alguns especialistas em defesa química, biológica, e nuclear”, detalha o general Araújo Lima, comandante da 10ª Região Militar.
Os representantes também discutiram a possibilidade de haver protestos populares no entorno do Castelão nos dias de jogos. Segundo o secretário da Copa no Ceará, Ferruccio Feitosa, os protestos serão respeitados. “Toda manifestação é legítima, vivemos num país democrático. O que não podemos aceitar é a baderna, atos criminosos”, diz o secretário.
Até a data da Copa, membros de órgãos de segurança devem se reunir uma vez por mês. “Estamos levantando esforços relativos levantamento de público, aos eventos que vão ocorrer na nossa capital. Logo estaremos divulgando todos esses números com o planejamento fechado”, diz o comandante geral da Polícia Militar no Ceará, Laudo Prado.
Meio milhão em armas não letais
O Governo do Ceará investiu R$ 506 mil na aquisição de armas não letais e treinamento de policiais para atuar durante os oitos jogos da Copa do Mundo realizados na Arena Castelão, em 2014. A compra foi feita com dispensa de licitação sob alegação da Secretaria de Segurança Pública de que uma única empresa no Brasil fornece o material.
O treinamento de 200 policiais militares e civis deve ocorrer em fevereiro de 2014, de acordo com a secretaria. A atuação dos policiais deve ocorrer para conter eventuais protestos populares, como ocorreram durante os jogos da Copa das Confederações em Fortaleza em junho deste ano. A Secretaria de Segurança Pública, no entanto, afirma que não há relação com os jogos.
VIA G1 CE

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