sábado, 25 de outubro de 2014

SAÚDE - Casos de febre chikungunya crescem no Brasil. Saiba tudo sobre a doença

Infectologista aponta os sintomas e indica melhor maneira de lidar com vírus



O aumento de casos de uma doença, nem tão conhecida por todos, mas que já chegou ao Brasil, está deixando a população em alerta. O G1 explicou tudo sobre o vírus que provoca a febre chikungunya. Ela é provocada por dois tipos de mosquito: um deles é o nosso "velho" conhecido Aedes Aegypti - o mosquito transmissor da dengue - e pelo Aedes Albopictus - que atua como um vetor da dengue e da febre amarela.

Até o momento já são 338 pessoas infectadas no Brasil. O alto número de casos na Bahia é justificado pela grande quantidade de mosquitos Aedes Aegypti no estado. Na semana passada, foi confirmado o segundo caso, em Minas Gerais: uma mulher de 34 anos, que foi contaminada na Venezuela. A Secretaria de Saúde informou que a doença só é transmitida pela picada do mosquito e orienta que se evite a automedicação, já que ela pode amenizar os sintomas e dificultar o diagnóstico. A recomendação para prevenção é a mesma da dengue: evitar a água parada, que prolifera o mosquito.

Sintomas e tratamento
De acordo com o infectologista Edmilson Migoviski, os sintomas são muito parecidos com os da dengue: febre, mal-estar, dor no corpo e dor de garganta. Mas o que chama a atenção do paciente com chikungunya é a possibilidade de evoluir para muitas dores nas juntas, nas articulações. E qual é o tratamento para esta doença? "Não tem tratamento específico, embora a cura vá ocorrer, porque você tem o seu sistema imunológico que vai atuar. O seu organismo acaba dando conta do recado”, avisa o médico.

O risco aumenta, portanto, em épocas de calor e chuva, mais propícias à reprodução dos insetos. Eles também picam principalmente durante o dia. A principal diferença de transmissão em relação à dengue é que o Aedes albopictus também pode ser encontrado em áreas rurais, não apenas em cidades.
E preste atenção: depois de ter a doença, a pessoa fica imune ao vírus: “Você consegue montar uma resposta imune com a produção de anticorpos de tal forma que se você tiver uma nova exposição, esse vírus vai ser neutralizado não gerando os sintomas", disse o infectologista.

VIA:G1 ; OMS

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