BRASÍLIA - O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse que o governo fará uma avaliação sobre o clima e a hidrologia, para decidir se estenderá ou não o horário de verão. Segundo ele, tudo vai depender dessas discussões.A medida seria outra forma de economizar diante de um cenário de crise, com o baixo nível de água nos reservatórios e o uso intensivo de energia termelétrica.
Em vigor desde 19 de outubro último, o término do horário de verão está previsto, inicialmente, para o próximo dia 22, em um domingo. Os relógio terão de ser atrasados em uma hora.
Diante do aumento do consumo de energia na parte da tarde, o governo estuda também reprogramar a tabela de preços cobrados dos consumidores industriais e comerciais, informou o ministro de Minas e Energia. Ele lembrou que o horário de pico, que tradicionalmente sempre foi de 18h às 22h, está migrando para a faixa entre 14h e 19h.
— A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) está trabalhando na análise e na regulação desse tema e, nos horários de pico, os consumidores pagam mais caro pela energia. Queremos antecipar o horário sazonal para 14h às 19h — disse Eduardo Braga, indicando que a tarifa diferenciada deve passar a ser cobrada na parte da tarde.
Segundo o ministro, com a mudança, serão liberados em torno de 8 mil megawatts de energia no período vespertino. A expectativa é que, com isso, os gargalos no atendimento pelo setor sejam reduzidos.
VIA:OGLOBO
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