O diabetes é uma doença crônica complexa que requer assistência médica contínua baseada em estratégias de redução de fatores de risco, além do próprio controle glicêmico. Conforme dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), estima-se que no Brasil existam 12 milhões de pessoas, na faixa etária de 20 a 79 anos, com diabetes e que esse número pode chegar a aproximadamente 19 milhões em 2035. No Dia Nacional do Diabetes, celebrado neste domingo (26), especialistas alertam sobre a enfermidade e orientam para a importância dos testes para diagnóstico do diabetes.
De acordo com o endocrinologista e consultor médico do Laboratório Sabin, Juliano Zakir, diabetes é um grupo de doenças metabólicas que se caracteriza por hiperglicemia, ou seja, o aumento de glicose no sangue, decorrente da falta de insulina ou da sua dificuldade de ação nos órgãos e tecidos periféricos.
O grande problema desta enfermidade é que cerca de 50% ou mais dos diabéticos não sabem que são portadores da doença. Os sintomas mais comuns são: vontade de urinar diversas vezes, sede constante, fome frequente e perda de peso. Em alguns casos, pode até haver alterações neurológicas e coma. Segundo Zakir, o maior problema relacionado ao diabetes é “por ser uma doença na maioria das vezes silenciosa ou muitas pessoas não identificarem os sintomas, quando se dão conta, os níveis de açúcar no sangue já estão muito acima do normal, atrasando o diagnóstico e já podendo ocasionar inúmeras complicações crônicas”, alerta o médico.
Além dos tipos 1 e 2 da doença, existe também o diabetes gestacional em que as taxas de glicose durante a gravidez ficam elevadas. Na maioria dos casos a situação é temporária, porém traz riscos de complicações durante o parto e para o feto e recém-nascido. O ideal é que haja triagem de todas gestantes e mulheres que tiveram casos de diabetes gestacional façam exames de controle glicêmico nos anos posteriores ao parto.
Diagnóstico precoce
Por meio de testes de glicemia e hemoglobina glicada é possível detectar se a pessoa é portadora da doença. “Com uma amostra de sangue é possível fazer o diagnóstico, podendo ser realizado em qualquer faixa etária. Além disso, os exames são muito precisos e permitem um resultado eficiente”, afirma Zakir.
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